terça-feira, 24 de novembro de 2009

brindo a ti :)

(assim é difícil! ontem passámos o dia com uns belos 14º C de média. até os 6º C da hora a que saí de casa me parecem agradáveis, principlamente quando comparados com os -3ºC das 8 am de hoje! claro que cheguei atrasada! pois, se estive a tirar o gelo do vidro do carro à espátula (e a blasfemar, confesso)! e nao me atrasei mais, porque vim com as janelas da frente abertas, de contrário, adivinha-se onde tinha ido parar a aula de endocrino... arfff!)


disfunçoes metereológicas à parte, hoje é dia de festa :D

a empresa das cegonhas ainda pensou que nos trocava as voltas, e fez vir uma em 80 e a outra nesse ano fantástico de 81. com o que elas nao contavam é que há coisas muito acima da vontade das cegonhas... a saber, uma amizade linda e colorida, recheada de aventuras, partilha e muita cumplicidade!

ela é das pessoas que melhor me conhece. faz-me sentir bem só pelo simples facto de saber que existe e que posso sempre contar com ela. é a companhia ideal para os devaneios mais imbecis, potenciando largamente a minha capacidade para esta prática. mas além disso, é um buraco sem fundo para os meus desabafos, uma manta quentinha para os meus medos, e nunca me diz que "està mal", sem pelo menos se disponibilizar para me ajudar a encontrar uma soluçao. até posso aceitar que nao seja perfeita (e dou graças por isso, já que bem vistas as coisas, perderia a piada por inteiro), mas é sem dúvida aquela com quem mais me identifico no estar no pensar e no sentir.

assim sendo, porque hoje é dia de festa, parabéns, raquel! que o próximo seja o melhor dos que já passaram :)

beijico godo

ana:)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

quid pro quo

a vida é uma troca!

do que vamos conquistando (e independentemente da justiça/injustiça da conquista), acabamos por pagar sempre um preço... ainda que o facto passe despercebido na maioria das vezes. "a vida é injusta", é o sentimento verbalizado ante a impossibilidade de se ter tudo o que se deseja. a condiçao de "comuns mortais" tolda-nos a vista no que a este aspecto diz respeito, e no equilíbrio da troca, alucinamos injustiça e falta de sorte.


e nem se trata de imaturidade ou inexperiência, senao de incapacidade inata para entender esta ciência da contrapartida, de acordo com a qual nao adianta "desejar com todas as forças", nem mesmo "correr muito atrás". bem vistas as coisas, até o génio da lâmpada tinha capacidade limitada!


.................. tinha pensado esta ideia no papel há uns meses ....................


reli-me, como fiz uma série de outras vezes, com a diferença que desta feita, nao posso assinar por baixo. porque numa conversa colorida com uma amiga, eis que o bom senso desceu sobre mim (ou consegui finalmente afastar o véu negro do pessimismo, se calhar foi só isso), e as coisas se fizeram claras!


continuo de acordo com a premissa que motiva este post: a vida é uma troca. mas se quiser ter pudim e gelado à sobremesa (impossível segundo a ideia exposta no início), posso! porque a troca nao é do que podemos ter, senao do esforço que temos de empregar para o conseguir (obrigada paula).


e esta nova visao, além de muito mais justa, perspectiva-se muito mais animadora e impulsionadora da vontade :)


"esta agora convenceu-se que inventou a roda", dirao alguns.
pois... se calhar vou atrás em alguns aspectos do conhecimento pessoal e da vida (vou seguramente, convicta, no entanto de que tempo e energia para lá chegar nao me faltam!), mas a descoberta revelou-se de tal forma... reveladora (é isso!), que simplesmente nao podia deixar de a partilhar.




beijito optimista
ana:)
p.s. e isto tudo porque devia estar a estudar oncologia, mas nao me apetece, de modo que o tiquinho, solidário que está sempre comigo, arranjou maneira de adiar o suplício mais uns minutos. agora que acabou o recreio, vamos lá entao!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

lusco-fusco II


eu era uma princesa normal (vah, dentro do que se espera de uma princesa semi-desmiolada, e dentro daquilo que já me conhecem!)...

entretanto, na minha pacata (umas vezes mais que outras, digamos em abono da verdade) estadia na emigraçao, dou de caras com a boys band do momento (apesar de na foto faltar um elemento, que por acaso é o noivo!). acho que sao (teclado espanhol que é genuino, é anti-til) oriundos de portimao (é isso?!), e absolutamente impossíveis de refrear (isso seguramente)... de tal forma que, na impossibilidade de os vencer, lá tive de aceitar a minha nova condiçao, e juntar-me ao bando. assim nascem os 4 estarolas, num lusco-fusco charro ao som de sinatra (e spice girls e andré sardet e doce e emanuel... e o diabo a 7, para sermos objectivos, que o estarola em si nao é esquisito!). no meio disto tudo, importa salientar que a partir deste dia, salamanca nuuunca mais foi a mesma, isso é certo!

este sábado fomos para madrid, porque a noiva precisava urgentemente de vestido!
as coisas começaram por correr muito bem, e la novia más guapa do momento acertou logo à segunda tentativa! tirou medidas, pagou o que tinha a pagar e veio embora feliz da vida porque encontrou o vestido de princesa com mais pinta, e ainda por cima, com o nome dela na etiqueta ;) tao perfeito que até eu, quase tive vontade de casar (ou nao, mas vah, isto sao outros quinhentos!)


cumprida que estava a operaçao "vestido", e como tugas que somos, lá fomos à procura de um boteco para matar a fome e a sede. fomos roubados, e comemos mal, isso é um facto, mas mais importante que isso, estávamos juntos e a disfrutar :)

o problema foi quando voltámos a salamanca. i mean, a viagem (apesar de quase interminável, porque como seria de esperar...enganámo-nos!) fez-se bem. estava tudo calmo até à parte em que tivemos de ir comprar tabaco. foi quando as órbitas planetárias se desalinharam entrando estes em rota de colisao. as energias daí resultantes, à semelhança do último lusco fusco operaram a todo o gás, e o resultado foi... o do costume (se bem que desta vez, a coisa se complicou um bocado no arranque, e um dos estarolas - preto ** *****, ***- se viu obrigado a dar tudo de si para que a coisa funcionasse)


para nao fugir à regra, o lusco fusco II terminou como o I, no pato rojo (a leite com café), e com disputa acesa pelo lugar no sofá, que sendo cativo da minha pessoa, lá pude partilhar com a foxy até conseguir levantar-me e arrastar os ossos para casa!

beijito divertido

ana:)

p.s. ficamos à espera de novos capítulos na história desta pandilha, com a promessa de relatos detalhados sempre e quando estes surgirem