sexta-feira, 27 de março de 2009

mais perto do 6º!

de acordo com o critério eurístico de normalidade, o conceito define-se por factores de ordem pesoal... e neste sentido o exemplo: "não andamos sempre deprimidos, temos dias bons e dias maus..." (o resto não é importante para o caso). eu por cá, estou num dia bom... mais, numa fase boa, bem vistas as coisas!

e para ajudar à festa que é o meu estado de espírito, dei-me conta no caminho de casa, que estou mais perto do 6º... e que o facto não é fruto da sorte, senão do nosso (meu e de quem ajuda e suporta os "momentos escuros") empenho!

estou mesmo contente!


beijito a sorrir
ana:)

p.s. qual bifidus, qual all-bran... 1 exame/dia (matutino, de preferência) é o melhor remédio contra a barriga inchada :D

quarta-feira, 25 de março de 2009

Síndrome do aquário

Seria uma espécie de desconexão transitória e recorrente em relação à realidade, mas sem o chamado apagão. Uma alteração do estado de cosnciência no sentido da maior clarividência, sem factores desencadeantes (ou talvez sim... embora sem evidência científica nesse sentido, pelo que desvalorizados até estudos mais eclarecedores).
Manifesta-se, isso é certo, pela sensação nítida de que se está “do lado de cá do vidro” (diferente de dentro ou fora do aquário, que fique claro). O ruído deixa de ser incomodativo, e faz-se distante e abafado, e quem o experimenta, é como se não existisse. Está, mas não ocupa lugar, nem interfere na realidade à volta, que continua no seu ritmo de caos, acalmia, ou num meio termo entre os dois, em função da situação.
E fica-se assim como um espectador com nitidez redobrada, no que à capacidade de observação diz respeito. As atitudes tornam-se mais transparentes e o objectivo da condutas óbvio na maior parte dos casos. O melhor aspecto da alteração, a ponto de a tornar mais positiva que patológica, é que os cenários, de opressivos passam a hilariantes!

beijito divertido
ana:)


p.s. isto acontecia com muita frequência em terapêutica... a turma mais miúda em que já esttive (sintomático do facto, muito provavelmente, e mecanismo de defesa eficaz, asseguro eu)

quarta-feira, 18 de março de 2009

quê?!

não sei se isto ainda é a ressaca da dermatologia, mas... hoje quando acordei andava uma orca a escorregar nas dunas :D
juro que é verdade, eu vi!
no minuto antes estava uma bióloga (suponho, porque a senhora parecia entendida no assunto) a explicar-me que as baleias que vivem na água são mais difíceis de depilar (é depilar mesmo, que eu quero dizer) porque têm a pele mais grossa, enquanto que as que também andam em terra, têm a pele mais fina. foi quando vi a orca a escorregar nas dunas e a mergulhar na água, e percebi o porquê: essas fazem esfoliação!

o que eu gostava agora, era de ver um psicanalista interpretar uma história rebuscada (ou deverei dizer disfuncional?!) a este ponto! eheh!

a propósito (ou não), a dermato é, definitivamente, uma aposta ganha, e eu estou radiante :) mais uma p'ra riscar na lista (interminável) de cadeiras para este ano (quantas faltam mesmo, zé?!)


beijito a desejar que o bom tempo e a "boa-onda" se mantenham por cá
ana:)

segunda-feira, 16 de março de 2009

a montanha pariu um rato

...foi o q'ele disse. e, afinal tinha razão (bahhh, mas ele é pai, tem de saber este tipo de coisas, né?!:*)
anyway, vamos ao que interessa:

pustulosa, era como estava ontem no fim do dia. o que não é de estranhar, depois do fim-de-semana urticante - enfiada em casa e mandar cabeçadas na parede, e a testar uma nova técnica que o meu mano me ensinou para quando estudar já dói.
na última semana as pessoas viraram micoses superficiais, incomodativas, sarnentas (mais por culpa do meu estado liquenificado - não peçam para explicar, que do comportamento das mesmas, digamos em abono da verdade).
hoje estou como uma cara com acne depois de 4g de isotretinoína... fantástica! (diferente de "pronta p'ra outra")
quanto ao senhor professor (era preciso muito azar para ele ler isto, ainda por cima, antes de corrigir o meu teste,né?!) é um belo exemplar de Malassezia furfur:
uma levedura - fungo, portanto;
produz ácido zelaico, e como tal inibe a melanogénese - a malta fica malhada ou perde a côr em definitivo só de pensar em fazer o exame, tá bom de ver;
induz imunotolerância, devido à acção dos polissacarídeos da parede, tornando crónica a infecção - óbvio que não vai largar o tacho tão cedo, e à conta disso, o pessoal vai ficando com a cadeira por fazer.
beijito dermatológico (ai...eu acho mesmo que ficou feita!)
ana:)
p.s. eu avisei que ia colar de vez, e ninguém me deu crédito... agora aguentem!