quarta-feira, 25 de março de 2009

Síndrome do aquário

Seria uma espécie de desconexão transitória e recorrente em relação à realidade, mas sem o chamado apagão. Uma alteração do estado de cosnciência no sentido da maior clarividência, sem factores desencadeantes (ou talvez sim... embora sem evidência científica nesse sentido, pelo que desvalorizados até estudos mais eclarecedores).
Manifesta-se, isso é certo, pela sensação nítida de que se está “do lado de cá do vidro” (diferente de dentro ou fora do aquário, que fique claro). O ruído deixa de ser incomodativo, e faz-se distante e abafado, e quem o experimenta, é como se não existisse. Está, mas não ocupa lugar, nem interfere na realidade à volta, que continua no seu ritmo de caos, acalmia, ou num meio termo entre os dois, em função da situação.
E fica-se assim como um espectador com nitidez redobrada, no que à capacidade de observação diz respeito. As atitudes tornam-se mais transparentes e o objectivo da condutas óbvio na maior parte dos casos. O melhor aspecto da alteração, a ponto de a tornar mais positiva que patológica, é que os cenários, de opressivos passam a hilariantes!

beijito divertido
ana:)


p.s. isto acontecia com muita frequência em terapêutica... a turma mais miúda em que já esttive (sintomático do facto, muito provavelmente, e mecanismo de defesa eficaz, asseguro eu)

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