sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"p'lo galitos canta canta"...


"... galo!"


o lag já faz parte, é ua espécie de imagem de marca. assim sendo, nao é de estranhar que só agora aqui se publique a foto-reportagem do XII Campeonato Nacional de Masters - Open Inverno 2010 (link abaixo)




beijito com sabor a cloro

ana:)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

tudo é possível!

mesmo encontrar ornitorrincos em plena calle zamora (quando na realidade andávamos à procura do homem do violino)

e este ainda por cima era um castiço super-simpático!

o lilo, do lado de cá da câmara, registou o momento para a posteridade! eh! eh! hilariante :D

beijito a -5ºC?!?!

ana:)

p.s. na foto: eu, o joao e a lila... e o ornitorrinco charro, pois claro!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

liçao de... pesca?!


"cash for work", é o nome de um programa lançado pela Organizaçao das Naçoes Unidas. mais um com o objectivo de ajudar à reconstruçao (morosa e difícil, é verdade, mas ainda assim possível) do país mais pobre da América, devastado há cerca de um mês pela pior catástrofe natural de que tenho memória.

como já se constatou em situaçoes anteriores, em tempo de crise a teoria da relatividade faz-se mais presente e ganha aplicaçao "ao que é do dia-a-dia". em detrimento de querelas crónicas ou arrufos mais agudos, países amigos, inimigos, e aqueles que caminham desde sempre no limbo entre uma coisa e a outra, conjugam esforços no sentido de uma resoluçao o mais breve e vantajosa possível. e ainda que seja necessário montar-se um cenário dantesco como o que vimos no Haiti, aquece-me o coraçao saber que o Homem consegue ser solidário a esta escala, megalómano mesmo, na altura de estender a mao a um povo "em estado de sítio".


a verdade é que sorri ao ler a notícia, nao tanto por se tratar de mais uma ajuda, mas acima de tudo pela forma inteligente como esta será prestada. foge ao erro fácil (e comúm) que é "dar o peixe", e em vez disso, "ensina a pescar". faz de cada haitiano, nao um desgraçado que recebe passivamente tudo o que lhe possam oferecer, mas antes um elemento activo, uma força de trabalho, uma peça importante no funcionamento da máquina projectada para tirar o país do buraco (bem vistas as coisas, faz de cada haitiano aquilo a que comummente chamamos cidadao). dou graças pela cabeça que pensou esta ideia (e rezo para que continue com o mesmo ímpeto de produtividade) que, mantendo a solidariedade como premissa, consegue fazer do elemento necessitado, alguém com voz e vontade, alguém com capacidade para consertar e reconstruir. alguém que, na altura de fazer um balanço, vai poder olhar para trás e sentir orgulho, porque o feito alcançado também terá sido fruto do seu esforço, do seu suor, da sua entrega. e, se nao fôr por outro motivo, ao menos por esse, será algo porque valerá a pena continuar a trabalhar.
beijito optimista
ana:)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

questao de português (ou nao...)


é ponto assente que “crer” e “querer” sao palavras distintas, com significados diferentes e fáceis de entender. o problema surge quando, ante determinadas situaçoes, se faz ténue a linha que separa estes dois conceitos, tornando-se entao fácil a confusao entre “aquilo que se deseja” e “o que se acredita que vai ser”.
por mim falo, eu que sou convicta das minhas crenças, e que distingo perfeitamente o que desejo do que prevejo... pelo menos na maior parte das vezes. casos há em que se vergam a clareza de ideias e a capacidade de raciocínio ao poder do que passa no peito, de foma que, enquanto a boca verbaliza uma suposta convicçao, o cérebro procura (na clandestinidade e sem fazer muitas ondas - para nao magoar, ja que a tomada consciência de que afinal o "crer" é apenas "querer" doi!) a raíz onde esta se agarra. porque nao se trata de falta de honestidade, senao de falta de lucidez (ou excesso de vontade, digamos em abono da verdade).
nao estou segura de me fazer entender. às vezes as ideias sao claras e objectivas na minha cabeça, adquirindo contornos de enigma quando as passo para o papel (culpa da caneta, seguramente, nunca da mao que a conduz!). a questao é que por vezes, à força de tanto desejarmos uma coisa, acabamos por aceitá-la como uma convicçao, e nao como um desejo que é. mais, acreditamos que mais cedo ou mais tarde, será algo concreto, real portanto.
ao fim e ao cabo (e depois das voltas do costume, que nao gosto de conclusoes rapidas), onde pretendo chegar, é à conclusao de que esta mistura entre “o que se quer” e “o que se crê”, ao contrário de nefasta, pode trazer consequências muito positivas, na medida em que funcionar como força (seiva nutritiva, vento impulsionador, o nome é questao de conveniência – ou de veia poética, está bom de ver) para continuarmos a acreditar e a perseguir sonhos e desejos. de acordo com este ponto de vista, aceita-se a confusao, desde que esta sirva o bem maior da procura da realizaçao pessoal e, no fim de contas, da felicidade.
beijito emigrado
ana:)

p.s. nao tenho fotos comigo:/ (e peço desculpa pelo português, mas o teclado francês nao deixa mesmo fazer melhor - e da ganas de atirara c'o copmputador a parede...arfff!)